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O manguezal e a frente da cidade II

Icaro Gomes março 12, 2015
A polêmica questão do manguezal que cresce em grande parte da frente da cidade de Maracanã, ganha as redes sociais com diversas opiniões. Muitos compreendem o fato da importância para o ambiente, outros já preferem sem o mangue para melhor desfrutar a paisagem do rio. Hoje, trazemos à luz algumas considerações do maracanaense Max Souza, que já foi secretário de Agricultura no município e hoje serve ao município de Ulianópolis. Mas, como tantas pessoas, volta e meia, vem na cidade para rever familiares, amigos e matar a saudade da boa terra.








 Veja o que diz:

Estava lendo o blog e me deparei com uma pesquisa. Cabe a nós, amigo, mostrarmos aos vereadores que querem destruir o mangue da orla a importância dessa vegetação no equilíbrio ecológico.

 "Manguezal é uma zona úmida, definida como “ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais e subtropicais, sujeito ao regime das marés” (SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Manguezal ecossistema entre a terra e o mar.São Paulo: Caribbean Ecological Research, 1995, p. 7).

 Os manguezais são formados por uma série de fisionomias vegetais resistentes ao fluxo das marés - e, portanto, ao sal -, desde árvores e outras espécies arbustivas, passando por bancos de lama e de sal, salinas e pântanos salinos. Entre essas fisionomias estão os apicuns, também chamados de "alagados". Cientificamente são definidos como um ecótono, uma zona de transição, de solo geralmente arenoso, sem cobertura vegetal ou abrigando uma vegetação herbácea. ( Adaptado do artigo de QUARTO, A. Brazil's Shrimp Farm Industry: Not for the Birds. Mangrouve Action Project - MAP )".

Entenda meu posicionamento a respeito da pesquisa. Respeito o espaco de informações e fico triste quando vejo que representantes do povo acham que sempre tem razão em fazer o que querem com nosso município.

Imagens: Regi Morais
Icaro Gomes

Posted by: Icaro Gomes

Amazônida, Pai, Esposo, Pedagogo, Blogueiro, Ativista Social e Político. Fui militante na politica estudantil, bancário, editor de jornais no interior,secretário Legislativo da Câmara de Salinópolis, Secretário de Gabinete e de Finanças do município de Salinópolis. Servi como secretário de administração, Finanças e da pasta de Educação no município de Maracanã. Consultor em Ponta de Pedras, Santa Luzia do Pará e Capanema. Atualmente faço consultoria em Educação na região nordeste paraense pela Lúdica Inovações. Curioso sobre Amazônia, Pará e o salgado paraense.

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2 Comentários

  1. Anônimo15 de março de 2015 às 16:57

    os vereadores deveriam ajudar criando um plano de ação para limpar a orla, pois, olhando de longe as fotos parecem muito bela a paisagem porque e focado o rio e o sol, mas bem de perto é um monte de lixo garrafa de vidro, plásticos e outros dejetos...talvez isso seja uma resposta do ambiente a poluição... só acho..

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  2. Anônimo15 de março de 2015 às 17:13

    Bem me lembro, quando nos anos 90 essa frente era tomada por tapete de mexilhão, muitos inclusive eu tirávamos dali o almoço, só pra lembrar nosso município é uma área de APA (área de preservação ambiental) mas os órgão que deveriam estar fazendo algo para esta preservação acontecer só serve para dar dinheiro e prestigio as suas diretoria... exemplo uma colônia, de pescadores que não funciona, que não ajuda os pescadores, uma reserva que não cuida de nada só dá casa para os associados, que inclusive continua todos os dias nos manguezais até mesmo no tempo de defeso... pois não há um programa de educação ambiental pra estes trabalhadores...e uma câmara de vereadores formados por verdadeiros "sangue-sugas" vendendo apoio.. que não entendem absolutamente nada de nada.., então meu povo presta atenção em que vamos votar em 2016... tem neguinho ai com 3,4 mandatos e não fazem nada pelo povo somente pelos seus... vamos dar a respostas nas urnas, e não ficar de braços cruzados olhando as coisas se acabarem..

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