Presidente da OAB estaria marcado para morrer
Segundo fonte, advogado paraense Jakson Souza, morto em Manaus, temia pela vida. (Foto: Reprodução)
O advogado Jakson Souza da Silva, morto com um tiro de escopeta na noite de sábado (24), em Manaus (AM), onde estaria a trabalho, temia pela própria vida. “Tenho família, quatro filhos e temo sobre o que pode me acontecer”, escreveu o presidente da subseção da OAB em Parauapebas, sudeste paraense, em 21 de janeiro de 2014.
Apesar de ter sido levantada a hipótese de Jakson ter sido vítima de latrocínio, a OAB-Pará disse, em nota, não acreditar nessa versão. Segundo a OAB, os criminosos estavam em uma moto e nada levaram da vítima. O advogado tinha uma mochila com um notebook, além de três celulares e quase R$ 2 mil, em dinheiro.
Fontes ligadas a Jakson revelaram que as ameaças que ele vinha sofrendo estão ligadas à morte de outro advogado, Dácio Antônio Cunha, também de Parauapebas, assassinado no final de 2013.
Na época da denúncia, Jakson deixou claro que a organização criminosa que tirou a vida de Dácio foi a mesma que promoveu um atentado ao blogueiro Wnadernilson Santos da Costa, o “Popó”, também de Parauapebas.
A mesma fonte revelou que a quadrilha tem ramificações no Pará e no Amazonas e que tal organização estaria desviando recursos públicos, fato que vinha sendo investigado e denunciado por Jakson.
Por conta dessa investigação, o advogado estaria incluído numa lista de pessoas marcadas para morrer, em Parauapebas, fato que também foi denunciado há um ano. Na ocasião, Jarbas Vasconcelos, presidente da OAB-Pará, cobrou da Polícia Civil que investigasse o fato e que garantisse segurança ao advogado.
(DOL com informações de Chagas Filho/Diário do Pará)
0 Comentários