A análise do Barata sobre o debate da Record


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ELEIÇÕES – Helder supera Jatene na TV Record


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Helder x Jatene: confronto que favoreceu o candidato do PMDB.

Um candidato que, para além da exuberância da juventude, revelou intimidade com os problemas do Pará e, embora incisivo nas críticas, não resvalou para o desrespeito ao adversário, na contramão deste, traído pelo nervosismo, traduzido por uma postura iracunda. Assim pode ser resumido o desempenho de Helder Barbalho (PMDB), no confronto com o governador Simão Jatene (PSDB), no debate promovido pela TV Record, na tarde deste domingo, 19, reunindo os candidatos que disputam, neste segundo turno da eleição, o governo do Pará.
Longe do teleprompter, tão caro a quem se habituou a pontificar, à margem do contraditório, Simão Jatene, a despeito da experiência como orador, revelou-se desarvorado, talvez porque não tenha conseguido desestabilizar o adversário, tendo ainda contra si uma administração notoriamente medíocre. Na falta de realizações mais expressivas para exibir, o governador tucano, que postula a reeleição, concentrou-se na tentativa, vã, de desconstruir o adversário. E foi aí, exatamente aí, que incorreu no erro crasso de insistir em um discurso virulento, deixando sem respostas convincentes as críticas disparadas por Helder Barbalho, amparadas nos índices sociais pífios exibidos pela atual administração.
De resto, a serenidade exibida por Helder Barbalho, acentuada pela segurança do seu discurso, fez Simão Jatene incorporar o vício de origem da sua campanha no rádio e na televisão. A despeito de tentar desqualificar o adversário, o governador tucano consumiu grande parte do tempo que lhe coube tentando justificar o injustificável – a ausência de realizações efetivamente expressivas, capazes de justificar a pretensão de obter do eleitorado um novo mandato. Da parte de Simão Jatene não faltaram promessas, palatáveis em um candidato de oposição, mas que em um detentor do poder soam a balelas de palanque, como é próprio de administradores ineptos.

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