Criança morre por falta de atendimento médico em Maracanã

O médico residente de Maracanã encontra-se num curso de capacitação, buscando recursos para melhorar o atendimento de saúde, entretanto, a Secretaria de Saúde não tem o mesmo pensamento e continua sem manter uma regularidade de médicos para o atendimento ambulatorial e também nos plantões desde o mês de julho..

Ontem uma criança, neta de professora conhecida na cidade foi levada para um hospital e não havia médicos, sendo atendida pelo enfermeiro Zé Maria, que tenta realizar todos os esforços para socorrer, mesmo com todas as dificuldades do hospital sucateado pelo atual secretário de saúde.

Tragédia

Velório acontece no bairro do Itacoã

O pior ainda estava por acontecer, outra criança, que amanhã completaria seu primeiro aninho de vida, veio conduzida com urgência por seus pais Paulo Adriano Nunes e Luana Teixeira Silva, residente da vila de Beira-Mar, região do campo da mangaba, interior do município com sintomas de infecção intestinal e buscando socorro. Novamente o enfermeiro, com sua solidariedade e esforço, buscou amenizar a agonia e encaminhou para Castanhal.

O Hospital garantiu o remanejamento da criança, que recebeu uma dipirona mesmo sem a consulta médica, já que não havia profissional no hospital. O encaminhamento não ocorreu com a documentação devida, não aceita em Castanhal retornou na mesma ambulância e veio a óbito quando chegou na cidade de Maracanã.

Os pais já registram um BO na delegacia de polícia civil e seguirão para Belém com o objetivo de registrar denúncia oficial contra o hospital.
O hospital de Maracanã ainda não emitiu o laudo da morte e os pais foram informados que havia suspeita de meningite.

A situação é mesmo um caso de polícia e ainda a pouco antes do blogueiro titular sair da cidade de Maracanã para participar em Belém da formatura em biomédica de uma maracanaense, vários usuários reclamavam que não há medicamentos para hipertensos e diabéticos na farmácia do hospital.

O blog tentou contato com a direção, mas até o momento, ainda não recebeu a versão do estabelecimento hospitalar, estando à disposição para o contraditório a qualquer momento.