Rota histórica diminue viagem para Salinas em 40 KM







Informações:Portal Princesa
Imagens: Setursal

Ao chegar na região litorânea paraense, é possível perceber mudanças estruturais que foram feitas ao longo dos últimos anos, entre elas, a reestruturação, asfaltamento e sinalização da rota turística Belém-Bragança, a PA-242. São mais de 220 quilômetros que fazem parte de uma rica história do povo paraense e, hoje, é uma das principais rotas turísticas que dá acesso a vários municípios do interior paraense. Ao longo da rota, mais de R$ 16 milhões foram injetados pelo Governo do Estado.

A primeira etapa do trabalho de sinalização da rota turística Belém-Bragança foi concluída no final do mês passado, e conta com 108 placas indicativas de atrativo turístico, transito, pórticos, semipórticos, painéis, e ainda sete totens metálicos em localidades dos 13 municípios que fazem parte da rota. Um belo atrativo para quem procura chegar mais rápido ao município de Salinópolis, por exemplo, um dos mais procurados nestas férias de julho.

Ao trafegar pela via com destino a Salinópolis, o engenheiro agrônomo Fernando Albuquerque, preferiu economizar e chegar mais rápido à praia com a família. “Depois de revitalizada é a primeira vez que passo por aqui. E a estrada está excelente. Viemos primeiro para conhecer e, claro, economizar 40 quilômetros para chegar até Salinas”, enfatizou o engenheiro.

Já na praia do Atalaia, o mecanógrafo Gabriel Castro, vindo do município de Abaetetuba, resolveu conhecer a história da antiga estrada de ferro e também elogiou e estrutura da via. “A minha viagem antes, de Abaetetuba até Salinas, era de 360 quilometros e, hoje, foi 310. Ou seja, economizamos tempo. Viemos pela estrada e achei ótimo, com o tráfego bom e, acima de tudo, segura para viajar”, opinou.

História - A rota turística serve para reproduzir o desenvolvimento econômico que a ferrovia permitiu entre 9 de novembro de 1884, quando teve seu primeiro trecho inaugurado, até 30 de dezembro de 1964, data em que foi desativada. O estudo histórico contou com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Já a estrada de ferro nasceu para escoar a produção dos municípios que a compõem, mas acabou por se transformar num corredor de desenvolvimento, através da troca de informações, conhecimento, mercadorias, e da interação de pessoas. A estrada ligava a antiga estação de São Brás, em Belém, até a cidade de Bragança.

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