O vexame da seleção



Não havia futebol. Neymar foi poupado de participar do maior vexame do Brasil em mundiais.Ainda assim a Copa do mundo vale pela recepção dos brasileiros e brasileiras que fizeram uma grande festa, fazendo com que tudo funcionasse bem: de aeroportos ao trânsito. Bem, é claro, que muitos questionamentos quanto ao custo de muitas obras ficaram sem respostas, porém, o mundo inteiro reconheceu a competência do Brasil na arte de fazer copa.

Já na arte do futebol não podemos mais dizer a mesma coisa do país, quando éramos considerados os melhores do mundo. O grande problema do Brasil foi técnico, aliás, os técnicos que estavam sentados no banco: os mais retranqueiros de todos os tempos.

De todos as seleções que vieram à copa, com exceção da seleção brasileira, nenhuma optou por técnicos brasileiros considerados bons tão somente de retranca. Em outras épocas, seleções aproveitaram Parreira, o próprio Felipão em Portugal, Joel Santana, Zico, entre outros. As outras seleções descobriram justamente o que nunca aceitamos: temos os técnicos mais retranqueiros do mundo e ninguém os quer mais, preferindo três colombianos dirigindo seleções na copa 2014, dois argentinos, dois alemães, enfim...

Quando da saída de Mano Menezes, a CBF ainda cogitou trazer Guardiola, para renovar as estratégias brasileiras para o futebol, ai foi um "deus nos acuda", pois o povo jamais aceitaria alguém de fora dirigindo a nossa canarinho. Então, ficamos mesmo de Felipão com sua retranca e sua arrogância. Para completar, ainda fez o Brasil atuar com dez jogadores na Copa, já que seu queridinho Fred só assistiu os jogos de dentro do campo.

Certamente, tiraremos muitas lições da derrota, aliás, da surra que apanhamos dos alemães, mas saberemos sacodir  a poeira e dar a volta por cima. Quem sabe entenderemos de vez que o futebol no mundo joga pra frente e somos os únicos que estão remando contra a maré e jogando pra traz.

Que venha a Copa 2018 com nossas esperanças do Hexa!

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