A comercialização do caranguejo


No BlOg: A notícia de regulação do manuseio de caranguejo chega em boa hora na região do salgado paraense, pois muitas famílias têm nesse comércio a sua maior fonte de sustento. As vilas de Tatuteua, Santo Amaro, Penha, São Raimundo (Maracanã), Macapazinho, Sant Antônio do Urindeua (Salinas) tem sua base de economia baseada nos crustáceos. Esperamos que haja agora incentivo do poder público no auxilio para as adaptações necessárias ao regular funcionamento da comercialização.
 
Manuseio da carne de caranguejo é regulamentado



Foi publicada neta terça-feira (4) no Diário Oficial do Estado, portaria que regulamenta a comercialização da carne de caranguejo, da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará).

O regulamento define sobre as condições de higiene e sanitárias do local onde é realizado o manuseio e o treinamento de boas práticas para toda família que trabalha na extração da carne. Será obrigatorio o uso de máscaras, luvas e gorros, além de equipamentos em aço inox, para garantir uma boa higienização após o uso. Os estabelecimentos também deverão ser azulejados, para facilitar a limpeza diária.

A extração e venda do produto estão suspensas desde 2009, após a constatação de condições precárias de higiene do seu manuseio.

O documento resulta de uma consulta pública realizada entre os dias 10 de dezembro de 2013 e 10 de janeiro de 2014, a produtores, representantes do setor produtivo e iniciativa privada, sobre a maneira correta para extração e comercialização da carne.

O documento era aguardado por produtores, comerciantes e consumidores de caranguejo, principalmente nos municípios de São Caetano de Odivelas, Bragança, Colares, Vigia de Nazaré e São João da Ponta, onde parte da população sobrevivia da venda do produto.

PRÓXIMO PASSO

De acordo com a Adepará, os produtores precisam procurar a agência para que possa ser providenciada a regularização dos estabelecimentos. "O que a Adepará recomenda é que eles se reúnam em associações ou cooperativas e, assim, busquem mais recursos e melhores condições de trabalho”, disse Ivaldo Santana, diretor técnico da Adepará.

Com a publicação da portaria, os futuros estabelecimentos terão de se adequar às normas para processamento do produto. Caso contrário, poderão sofrer penalidades previstas no regulamento.

Após o pedido de avaliação do estabelecimento à Adepará, será enviada uma equipe ao local para avaliar o cumprimento das normas e orientar o proprietário do estabelecimento.

(DOL)

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