Escolas de mentiras e cadeias de verdade...


Quem não conclui escolas tem que concluir presídios

Quem chega a Breves, no Marajó, pelo aeroporto, a meio caminho da cidade, do lado esquerdo, avista um presídio recém inaugurado pelo governo do Estado, a um custo de R$ 4 milhões.
Segundos à frente, do lado direito, avista-se um enorme obra inacabada, que viria a ser uma Escola Tecnológica Estadual, que, iniciada em 2010, com custo orçado de R$ 6 milhões, foi abandonada pela administração de Simão Jatene.

O vereador de Breves, Alexandre Barros, declara que as obras da escola estão paradas há mais de um ano, porque os trabalhadores foram transferidos para concluir as obras do presídio.
Governar é eleger prioridades. Soa bizarro priorizar a construção de um presídio em detrimento da conclusão de uma escola tecnológica.
O correto seria concluir os dois ao mesmo tempo. Na inauguração, o governador teria um ótimo trocadilho, para oferecer à audiência.
Já que a escola está em frente ao presídio, ao descerrar a fita dessa, Jatene poderia advertir: “quem não aproveitar o que iremos oferecer aqui, poderá ter a desdita de passar uns dias ali”.

Mas, pelo menos por enquanto, alguns marajoaras em idade escolar, só estão tendo a potencial desdita da segunda opção.

Transcrição: Parsifal 5.4

Postar um comentário

0 Comentários