Qualquer semelhança é mera coincidência


A primeira greve dos novos governos

Fonte: Blog do Ricardo Costa

Greve em Portel: Prefeitura instala o caos na educação


Os trabalhadores em educação do município de Portel, no Marajó deflagraram greve por tempo indeterminado até que a prefeitura atenda as reivindicações da categoria. As atividades da educação foram suspensas no dia 06 de abril, depois que uma série de medidas arbitrárias foram desferidas contra os direitos dos trabalhadores, que tiveram a licença prêmio cancelada, redução drástica de salários, carga horária excessiva dos vigias e porteiros de escola, que foram obrigados a trabalhar além de seus turnos diários entre outros. A categoria reivindica ainda a reformulação do Plano de Cargos e Carreira que está obsolete e em contrariedade a legislação educacional nacional.
Além do atraso nos salários de dezembro de 2012, que atinge diretamente o bolso do trabalhador (a), a Secretaria Municipal de Educação (Semed), não esclareceu ou justificou a forma descomedida na lotação de trabalhadores sem a habilitação mínima para o exercício do cargo do magistério que estão ocupando o lugar dos concursados. Além destes fatores, “O número de escolas é insuficiente para atender a demanda de alunos na idade escolar do município, ocasionando péssimos serviços prestados à população portelense, que merece uma educação pública de qualidade, comenta Bruno Palheta, coordenador do Sintepp.
O município amarga péssimas notas nos índices de desenvolvimento humano no arquipélago marajoara e só através de melhores condições de trabalho, valorização profissional e uma remuneração justa, educandos e educadores podem galgar dias melhores para si e suas famílias.
 
 

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