O governo e a taxa mineral

Tenho e não nego. Gasto quando puder

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Desde 04.2012 o Pará arrecada a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM).
Todos os estados com atividades minerais instituíram a taxa, que é contestada como inconstitucional pelas mineradoras. As decisões judiciais, todavia, têm opinado pela constitucionalidade por conta do poder de polícia dos Estados, que precisam fiscalizar e controlar a atividade em seu território.
> A Vale esperneou mas veio ao tronco
No Pará, a Vale esperneou, mas fez um acordo com o governo, que baixou o valor de R$ 6,50 para R$ 2,10, por tonelada de minério extraído. Estima-se que o Pará, desde 03.2012 até hoje, tenha estocado entre R$ 600 a R$ 800 milhões oriundos da cobrança da TFRM.
> Receita vinculada
Embora ainda controversa, a natureza jurídica da taxa, para não ser considerada tributo imposto, está soldada ao poder de polícia (fiscalização), limitando-lhe a despesa na exclusiva atividade fiscalizadora, sob pena de improbidade administrativa de quem lhe desviar a finalidade.
É nessa encruzilhada que se encontra o governo do Pará, ao acumular receita proveniente da TFRM: não pode despendê-la nos investimentos reclamados. 

Transcrito do Blog do Parsifal

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