Papão foi melhor!

Vitória estará escrita na história do Re x Pa


Vitória estará escrita na história do Re x Pa (Foto: Mário Quadros)
(Foto: Mário Quadros)
Uma camisa e um número: a mística camisa 10. Como algo tão simples pode desperta tanto encanto no futebol? O Rei Pelé a eternizou desde os anos 50, ensinando como fazer essa camisa despertar emoções entre os torcedores e sonhos entre os jogadores. Ensinou também que, além da técnica, é preciso de classe para vesti-la. Ontem, no Estádio Mangueirão, o meia Eduardo Ramos, em determinado momento do segundo tempo do Re-Pa, catou uma garrafa plástica atirada no gramado e, tranquilamente, entregou ao árbitro. A cena inusitada passaria despercebida, mas atrás do uniforme de Eduardo, existe o número 10. 
E essa camisa foi soberana na tarde de ontem. Antes de entregar a garrafa para o juiz, Eduardo já havia feito o terceiro gol do Paysandu na partida, o gol da consolidação de uma vitória fácil, escrita por um camisa 10 que participou dos três gols do Papão, com passes precisos e conscientes. Na vitória de 3 a 1 do Paysandu em cima do Clube do Remo, a diferença entre as duas equipes foi só uma: a camisa 10, que sobrou no lado alviceleste e faltou no lado azul marinho.

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