Conclave para escolha do novo papa
As primeiras votações desta
quarta-feira, segundo dia do conclave, ainda não definiram o nome do
sucessor do papa emérito Bento 16.
No segundo dia do conclave que vai escolher o sucessor de Bento 16, os
cardeais voltam a se reunir na capela Sistina, no Vaticano, nesta
quarta-feira (13), para buscar um consenso sobre a indicação do novo
papa. Na manhã, estão previstas duas votações. Outras duas, caso não se
tome nenhuma decisão, serão realizadas à tarde.
É declarado papa aquele que obtiver dois terços mais um dos votos. Com
um Colégio de Cardeais de 115 eleitores, o próximo pontífice terá de
receber ao menos 77 votos.
Os resultados das votações desta quarta-feira estão previstos para
serem divulgados, através da cor da fumaça emitida na chaminé da capela,
por volta de 12h (8h em Brasília) e 19h (15h em Brasília). Se o nome do
novo papa for escolhido, a fumaça que sairá da chaminé será a de cor
branca, e os sinos da basílica de São Pedro tocarão para reforçar o
anúncio do novo sumo pontífice.
A primeira votação, realizada na tarde de ontem, terminou com a emissão
da fumaça preta na chaminé da capela Sistina, que indica a ausência de
uma definição. Mas, mesmo sem uma conclusão, essa votação costuma servir
como peneira para selecionar os candidatos que vão polarizar a disputa.
Iniciado 12 dias após a renúncia de Bento 16, o processo de escolha do
novo papa é realizada por 115 cardeais, sendo cinco brasileiros: dom
Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella
Agnelo, 79; dom Cláudio Hummes, 78; e dom João Braz de Aviz, 64.
São aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. A presença
deles, segundo o Vaticano, é obrigatória. No entanto, dois eleitores
conseguiram a dispensa necessária para não participarem da votação, um
por motivo de saúde (cardeal indonésio Julius Darmaatjadja) e outro que
renunciou ao cargo (cardeal britânico Keith O'Brien).
Os processos para a escolha de um novo papa são marcados pelo sigilo e
imprevisibilidade, mas se depender do palpite dos apostadores
britânicos, o cardeal brasileiro Odilo Scherer chega ao primeiro dia do
conclave como o segundo mais cotado para a escolha.
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