Joaquim Barbosa: prisão imediata rejeitada (Nelson Jr./SCO/STF )
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, negou nesta sexta-feira, em decisão individual, o pedido do Ministério Público para que os condenados no escândalo do mensalão fossem
 levados imediatamente para a cadeia. Em sua decisão, o ministro afirmou
 não haver necessidade de prisão imediata, visto que não existe risco de
 os réus deixarem o país. Por ordem judicial, os passaportes dos 
condenados já tinham sido apreendidos.
Em uma decisão sóbria, Barbosa evitou atropelar o andamento de um 
julgamento até agora exemplar. Como outros ministros já haviam 
demonstrado ser contra a prisão imediata, se o pedido do 
procurador-geral fosse submetido a votação coletiva, o provável placar 
seria de 6 a 3. Além de preservar a relação com os demais ministros, 
Barbosa também evita dessa maneira o recrudescimento da crise com a 
direção da Câmara dos Deputados. Nos últimos dias, o presidente da Casa,
 Marco Maia (PT-RS), elevou o tom do discurso contra
 o Supremo. Embora suas declarações refletissem um entendimento capenga 
do papel de cada um dos poderes, o país não teria a ganhar com o 
acirramento desse embate.
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