Ainda bem!


Agradeça ao Nicolai quando o seu celular toca e você sabe quem é

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O eletrotécnico mineiro Nélio Nicolai (foto), 72 anos, criou o Bina (identificador de chamadas), e o patenteou há vinte anos, mas nunca recebeu um centavo pelo invento, pois as operadoras, que cobram pelo serviço, conseguiram, na justiça, uma tutela antecipada para não pagar royalties a ele até que fosse decidida a anulação, ou não da patente.
> Vitória em 1ª Instância
Na semana passada, na esteira da interminável lide, a 2ª Vara Cível de Brasília determinou que a Vivo deposite em juízo 25% do que cobra dos seus clientes pelo serviço de identificação de chamadas, para que se resguarde o direito de indenização de Nicolai pelo tempo do indébito. É possível que a determinação se replique às demais operadoras.
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> R$ 2,56 bilhões por mês
É estimado que as operadoras de celulares faturem, por mês, com o serviço de identificação de chamadas, algo em torno de R$ 2,56 bilhões e Nicolai terá direito a um percentual mensal disso caso a justiça decida pela manutenção da patente. O problema é o tempo e, talvez, ele nunca veja essa fortuna, que poderá ser alcançada apenas pelos netos, ou bisnetos.
> Outros inventos
Nicolai é também autor de outros inventos na telefonia, como o aviso sonoro de que há outra ligação na linha, o telefone fixo celular, o Bina-Lo, que registra chamadas perdidas, e um sistema que permite controlar operações bancárias pelo celular.
É assim que o Brasil trata os seus talentos.

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