Continua o mistério em Algodoal

Imagem do Facebook de Ivan Serra
 
Amigos de Ivan Serra Diniz, 43 anos, entraram em contato com a reportagem do Diário Online (DOL) nesta terça-feira (24) para denunciar a precariedade da estrutura do Corpo de Bombeiros nas buscas ao homem desaparecido, além de questionar a conduta da Polícia Civil na condução da investigação do caso.
Segundo Pedro Ivo, amigo de Ivan, se não fosse a colaboração efetiva dos amigos, moradores e empresários da Ilha de Algodoal, as dificuldades para as operações de busca seriam muito maiores.
“Os membros do Corpo de Bombeiros que estão aqui em Algodoal estão dando todo o suporte, mas não tem estrutura nenhuma aqui. Fomos nós (os amigos de Ivan) que alugamos uma lancha para fazer buscas no mar, os moradores da ilha que nos emprestaram terçados para que pudéssemos entrar nos mangues e no meio do mato. Os restaurantes aqui estão baixando os preços das refeições e as pousadas estão nos cedendo local para descansarmos”, desabafou Pedro.
Os colegas de Ivan Serra também cobram a presença da Polícia Civil no local. “Estiveram aqui dois investigadores da Polícia Civil, que passaram uma hora e foram embora. Nós perguntamos a eles se voltariam amanhã (quarta-feira) e eles disseram que iam fazer um relatório e se o comando ordenasse, voltariam. Nós não somos investigadores e queremos que eles estejam presentes aqui para ajudar na solução do caso", completa Pedro Ivo.
Ivan Serra Diniz é funcionário do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará e está desaparecido desde a sexta-feira (20), quando foi visto pela última vez por volta das 21 horas, na praia da Princesa, na Ilha de Maiandeua, mais conhecida como Algodoal, nordeste paraense.
Outro lado - O Diário Online (DOL) tenta contato com a Polícia Civil, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno e aguarda posicionamento.
Por telefone, a reportagem do DOL contatou o Coronel Reis, do Corpo de Bombeiros, que negou as acusações referentes à precariedade na infraestrutura da corporação, afirmando que esta dispõe dentre outros equipamentos, de lanchas para efetuar o trabalho por via marítima. Ele informou ainda que o comandante do quartel do Corpo de Bombeiros de Castanhal veio a Belém solicitar reforço de mais equipes ao Comando Geral para atuar no caso.
Reis assegurou ainda que além de dispor de condições materiais para realizar as buscas na região, confia também na experiência da equipe local, que teria conhecimento dos locais de ocorrência de remansos e redemoinhos, que contribuem com parte dos afogamentos naquela localidade. (DOL)

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