Senado aprova venda de remédios em supermercados
Medida só vale para medicamentos que não precisam de receita e ainda passa por sanção de Dilma
estadão.com.br
O Senado aprovou na última quarta-feira, 25, uma medida provisória que 
autoriza a venda de produtos de saúde que dispensam prescrição médica, 
entre aparelhos, acessórios e medicamentos, em supermercados. A decisão 
foi criticada por parlamentares da área da saúde, que acreditam que a 
presidente Dilma Rousseff vetará a medida. 
A MP 549/11, editada em novembro de 2011, tem como objetivo principal a 
isenção de impostos cobrados sobre produtos destinados a facilitar o 
dia-a-dia de pessoas com deficiências, como cadeiras de rodas. Outros 
pontos, porém, foram incluídos no projeto de lei durante a tramitação 
entre as casas do Legislativo.
O Artigo 8º prevê a permissão a supermercados, armazéns, empórios e 
lojas de conveniência para vender medicamentos isentos de prescrição 
médica, como analgésicos e antigripais. Também estão inclusos na lista 
aparelhos e acessórios, produtos utilizados para fins diagnósticos e 
analíticos, odontológicos, veterinários, de higiene pessoal ou de 
ambiente, cosméticos e perfumes.
Oriundos da área da saúde, os senadores Humberto Costa (PT-PE), Paulo 
Davim (PV-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticaram duramente a 
decisão. Diante dos comentários, o relator da proposta, Romero Jucá, 
assegurou que a presidente vetará a medida.

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