Morre Dulce Figueiredo, a derradeira primeira-dama do regime militar
O último presidente da República do regime militar foi o general João Batista Figueiredo, que governou o Brasil de 1979 a 1985, quando se elegeu, ainda indiretamente, o primeiro presidente civil desde o golpe militar de 1964, Tancredo Neves, que faleceu antes da posse, assumindo o seu vice, José Sarney.
O irascível general Figueiredo, antes de deixar o Planalto, sem passar a faixa ao seu sucessor, à moda de Greta Garbo que pediu ao mundo que a deixasse só, rogou aos brasileiros que o esquecessem: ele morreu esquecido aos 81 anos, em 1999, vencido por uma crise renal que lhe parou o coração.
Quando o Sol do Rio de Janeiro se afundava na baía da Guanabara no dia de ontem, falecia com o astro a derradeira ligação institucional direta com um presidente do regime militar: Dona Dulce Figueiredo, esposa do general Figueiredo, a última primeira dama da ditadura.
Dona Dulce, 83 anos, foi a mais elegante primeira dama do regime e conduz ao túmulo mais uma página deste mal contado e controverso período da história do Brasil.
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