O caboclo ribeirinho, praieiro, já foi cantado e personagem de poesia de muitos artistas. É uma figura que reflete claramente o coração valente de cada amazônida. Quem mora na costa do Pará é mesmo um privilegiado, pois dispomos de ruas que são rios, igarapés, furos...O orgulho de ser amazônida nos remete a simplicidade, a humildade e, especialmente, ao doce encanto que a natureza nos proporciona.
Nos últimos tempos uma nova ferramenta de trabalho e transporte apareceu na rotina do caboclo da região - trata-se da "Rabeta" (que fiz questão de cantar no samba do bloco Os quase Santos "já larguei minha canoa/agora tô de rabeta numa travessia, numa poesia...) que vem a ser a antiga e guerreira canoa dotada de um pequeno motor, que aposentou o remo e deu mais agilidade a nossa gente.
Seja bem-vinda, rabeta!!!
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