Salve, Jatene!

O economista Simão Jatene retorna a partir de janeiro ao governo do Pará. Receberá a nova missão das mãos de Ana Júlia Carepa, a quem passou o bastão do governo quatro anos atrás. Jatene volta mais maduro, seguro e com grande credibilidade junto ao povo que desde o primeiro turno decidiu pelo seu nome.
A credibilidade existe também no meio politico, pois foi uma "criatura fiel", o que é muito dificil num espaço em que o "boi avuá", como diria Gerson Peres. Nas eleições passadas, Jatene tinha números para levar a parada no primeiro turno, mas preferiu ceder a vaga requerida pelo seu criador, Almir Gabriel, que o retirou do anonimato para fazê-lo governador em 2002.
Mesmo com tal presteza, o criador Almir perdeu a eleição para uma engenharia politica formulada pelo deputado Jader Barbalho e que lançou na esfera da disputa Ana Júlia (PT) e o deputado José Priante (PMDB).
Almir Gabriel perdeu e desenvolveu um sentimento de ódio por seu ex-pupilo, que parece não ter fim. Tanta raiva, possibilitou a alternância de palanques: esteve no PMDB ao lado de Jader e até no PT - já em segundo turno - que o condenou pelo massacre de Eldorado do Carajás.
Simão Jatene foi firme e trabalhou bastante por sua eleição. Foi simpático, visitou todo o estado e não precisou de muito dinheiro, em virtude da rejeição astronómica da governadora Ana. Jatene agora volta não mais como criatura. Volta por seus próprios méritos, podendo iniciar um novo ciclo politico no Pará.

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