E quem nunca olhou para cima e vislumbrou o Manoel Pinto da Silva?


 


Transcrito do Bacana News


Apresento-lhes o Edifício "Manoel Pinto da Silva" trazendo o nome do magnata português que fez fortuna em território paraense, imediatamente remetendo à sua obra mais conhecida e visível: o imponente e histórico edifício Manoel. O prédio foi construído na década de 1950, e durante anos foi a edificação mais elevada de toda a Amazônia. Morar no prédio mais alto do Norte tornava-se o grande sonho de consumo das elites paraenses de então, um sinal de incontestável prestígio.

O Colosso do Norte como era conhecido tem 25 andares. A construção foi orçada em mais de cem milhões de dólares. Os três terrenos totalizam 2.539,69 m2 e a área construída é de 30.000 m2. As sacadas são de concreto armado coberto.

Foram usadas, aproximadamente, trinta e três toneladas de cimento, dezessete toneladas e meia de areia e quinze mil de pedra britada. O prédio possuía um gerador de energia capaz de iluminar uma cidade de até mil e duzentos habitantes. O projeto e a execução da construção ficou por conta do arquiteto e engenheiro paraense, Feliciano Corrêa Seixas, o qual depois foi substituído pelo engenheiro e calculista piauiense, Antônio Alves de Noronha. Trabalharam na construção mil e cinquenta pessoas. 

Por Viviane Martins

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