Aterro Sanitário de Marituba - Qual a solução?

Reprodução/Google



Por Luiz Dilton *


O aterro sanitário foi criado em 2015 para desativação do lixão do Aurá.

O aterro sanitário de Marituba recebe aproximadamente 480 mil toneladas de resíduos por ano. Belém corresponde a quase 75% dos resíduos, Ananindeua com cerca de 20% e Marituba com aproximadamente 5%.

Em abril de 2013, as prefeituras de Belém, Ananindeua e Marituba assinaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pelo MPPA para o tratamento adequado dos resíduos sólidos na Região Metropolitana. (não adiantou). O impacto continua e é grande.

E quem mais sofre somos nós, o povo da terra do umari, os mariuaras.

É preciso que a Administração Pública de nosso município tome coragem para a solução desse problema tão grave. (Chega de TAC).

A capital do Estado não está nem aí, Ananindeua não está nem aí. Eles não inalam o "perfume" do chorume que é produzido por eles.

E nós maritubenses que inalamos dentro de nossos lares o lixiviado, o líquido percolado escuro, gerado pela decomposição da matéria orgânica do aterro sanitário em nosso município, não podemos tapar as narinas, e sim, botar a boca no trombone e acordar os órgãos responsáveis.

Uma pergunta que não quer calar: PARA QUE SERVE O MINISTÉRIO PÚBLICO?





* O autor é escritor, compositor e autor do Hino oficial de Marituba

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