Emanuel Pereira - Como diz a canção; ..."olha nós aqui de novo..."



 



Comentários intempestivos nas redes sociais acerca do vandalísmo perpetrado nas obras literárias MARACANÃ MEU ENCANTO e REVENDO CAMINHOS, dos autores prata da casa, Elizel Nascimento e Emanuel Pereira, que tiveram boa parte das páginas arrancadas e surrupiadas, acinte dos amigos do alheio, acontecida em uma biblioteca da cidade, desfalcando de dados específicos a história da boa terra.
Lamentavelmente existem certos episódios que enferrujam o nosso ego.

 

Há oito anos, recebia o diagnóstico de portador de fibrose pulmonar idiopática, doença sem cura que me mofina a cada dia. Segundo a medicina, um das causas da doença é proveniente da inalação de fungos, encontrados com frequência em arquivos e bibliotecas, ou seja: em livros, jornais ou revistas, acondicionadas de môfo e poeira e manuseadas sem qualquer proteção.
Tantos, foram os momentos de consultas e pesquisas pelos arquivos da história para trazer de volta para essa história, um cadinho da nossa verdadeira história.
 


E nessa empreitada, brindei a minha gente com um quinhão precioso de seu enredo cultural, gesto idêntico do saudoso Elizel Nascimento.
Hoje, a lamúria desse despropósito se sobrepõe ao sofrimento que a vida me presentou.
Diz o bom mestre: "Às vezes o silêncio arrefece certos desaforos."
Não vou me estender no comentário - essa depredação cultural é caseira e repetitiva, muito embora, já esteja por merecer um bom "puxão de orelhas".
Como bons caboclos perseverantes, nascidos e crescidos à beira do rio corrente, não vamos esmorecer diante da tempestade.
Novas obras estarão chegando e o nosso manancial será refeito.
Não esquecendo - por ocasião do aniversário da cidade, vamos brindar a nossa gente com um trabalho de nossa seara, já batizado de TERRA CABOCLA.
Sem pedir demais, me leva contigo nas tuas orações.
Com às bençãos de Deus, vamos estar juntos... belos e maravilhosos, na festa maior desse pedacinho de chão chamado MARACANÃ.

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