Hospedados na selva: equipe do TG vive a experiência de uma semana no coração da Amazônia

 

Repórteres ficaram hospedados em um barco-hotel e tiveram contato com a fauna selvagem da Amazônia



Por Marcelo Ferri, Terra da Gente


Rio Negro e afluentes percorrem a Amazônia — Foto: Marcelo Ferri


A selva parece infinita em Barcelos. O município do Amazonas é segundo maior do Brasil e extensão, quase do tamanho da Inglaterra, mas tem apenas 27 mil habitantes. O resto é floresta e rio. Só se ouve o barulho dos bichos e da água que escorre soberana. Agora imagine ficar hospedado em um barco em meio à essa imensidão selvagem. A equipe do Terra da Gente viveu essa experiência.





Hóspedes do barco-hotel passam uma semana no rio — Foto: Marcelo Ferri



A aventura começou em Manaus. De lá os repórteres partiram para Barcelos em um avião pequeno em um voo de uma hora e meia. A cidade não tem acesso por estrada, ou se chega pelo ar ou pela água.


A viagem do barco-hotel começou pelo Rio Negro, o sétimo maior rio do mundo que nasce na Colômbia. Todos os anos o degelo dos Andes e as chuvas no norte do Brasil fazem o nível da água subir muito. O comandante do barco-hotel decidiu explorar os afluentes, mais estreitos e com melhor condição de pesca. Primeiro a navegação foi pelo rio Demeni para depois alcançar o Aracá.


O primeiro encontro foi com a fauna pulsante da Amazônia. Bugios faziam malabarismos nas árvores da mata ciliar. Com o rio cheio, assim o desafio foi encontrar os esconderijos dos peixes. Foi preciso arriscar ao máximo nos arremessos. Para a surpresa do pescador o primeiro a se interessar pela isca não foi um peixe e sim um gavião-pernilongo. Ele fez vários rasantes na flor d´água tentando capturar o peixe artificial. Mas depois percebeu que aquela comida não era para o seu bico!




Barcelos é o segundo município mais extenso do Brasil — Foto: Marcelo Ferri


Os pescadores perceberam que um cardume de tucunarés estava se alimentando perto da margem. Peixes pequenos tentavam fugir desesperados. Pobres peixinhos... Se não caem na boca do tucunaré, acabam no bico das aves como garças e socós.


Ali o repórter Marcelo Ferri e o pescador Eric Hanai fisgaram alguns tucunarés-paca, como é chamado o tucunaré quando não está na fase de reprodução. Todos soltos, como manda uma lei municipal. A chamada "Lei da Cota Zero" foi sancionada em 2017 e desde então matar o tucunaré-açu em Barcelos é considerado crime ambiental. A lei ajuda a manter preservado esse tesouro amazônico.

A reportagem completa você acompanha sábado às 14h na tela da EPTV.

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