Por Emanuel Pereira *
FESTA SEM FESTA!
Hoje, 02 de fevereiro - dia de cantar parabéns para o meu vizinho ilustre - YPIRANGA, tradição do desporto maracanaense. 92 anos de história e glória!
O "mais querido" está de pavulagem - o berço é dele!
Um estatuto que começou a ser escrito nos anos 30 do século passado e avança páginas rumo ao Centenário, ousadia de um maranhense que vestiu o Ypiranga de verde e amarelo, e o mano Botafogo de vermelho e branco, cores das bandeiras do Brasil e do Pará, respectivamente e que encantou a boa terra no campo e no salão.
Parabéns, nação canarinha!
Extensivos também, aos diretores, jogadores e torcedores, mantenedores de tão briosa instituição sócioesportiva, patrimônio precioso da terrinha.
Em decorrência aos efeitos da pandemia, "a festa não terá festa".
E num ontem distante, num chique convite impresso em letras douradas:
BAILE DE ANIVERSÁRIO
Música: Banda "Os Orientais"
Atração: Exibição de luz negra.
Bons momentos que o tempo levou!
Peculiariedades pintadas de verde e amarelo na cidade.
- O Ypiranga escrito com "picilone", foi a primeira instituição na cidade a possuir biblioteca.
- Até os anos 60, o bairro da Campina era genuinamente ipiranguense.
- O ginásio Kennedy surgiu nas dependências da sede do Ypiranga.
- O Clube do Remo, veio uma única vez a Maracanã por volta dos anos 60, trouxe seu time principal e enfrentou a onzena ipiranguense.
- O Ypiranga já foi cognominado também, como o clube dos prefeitos.
- São Miguel Arcanjo, padroeiro da cidade, é também padroeiro do "mais querido".
* O autor é poeta, professor, historiador, compositor e romancista.
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