É Círio em Maracanã outra vez. As impressões do poeta Emanuel e do fotógrafo Davi





A FESTA DA FÉ


Por Emanuel Pereira

Círio - dimensão do amplo e do comunitário.
Expressão de fé e tradição, e que devido as restrições a pandemia, será realizado de maneira simbólica em carreata pelas ruas da cidade.
Círio - histórias e nuances de uma devoção onde a corda vira gente pelas centenas de mãos que a conduzem. As promessas e os promesseiros. O manto que traduz afago e carinho maternal. A berlinda da Senhora de Nazaré, nicho da fé para onde todos os olhares se voltam. A missa solene e os louvores traduzem a oração de todos: "Dái-nos a benção bondosa..."
O almoço do Círio partilha o pão e retrata a amizade e o amor entre familiares e amigos.
Círio é confraternização, é festa - antes, durante e depois de domingo.
Círio é foguetório, sons e cores.
Quem faz o Círio é o povo; não apenas o católico, mas o povo de Deus no sentido bíblico.
Círio de Maracanã - grandioso como a paixão cabocla; caudaloso como o rio que banha a cidade; imponente como a nossa tradição.
Nas comemorações da nossa festa maior, expressamos aos nossos irmãos da boa terra, votos de um feliz e abençoado Círio.
Que o espírito mariano renove a nossa fé, exprimindo a presença da Graça Divina em nossas vidas.

- Ontem, aconteceu a ida da Santa para a vila de São Tomé, de onde sairá logo mais o maravilhoso Círio Fluvial.
Veja os registros do fotógrafo maracanaense Davi Nunes.




















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