Maratona durou dois dias e reuniu milhares de entusiastas que tiveram a chance de participar de um imenso projeto colaborativo em prol do planeta
Autor: Fernanda Palheta
Autor: Fernanda Palheta
Equipe em que Antony (lado esquerdo superior) participou, o "AmarZonia", venceu a edição 2021 |
Um verdadeiro gigante! Depois de ser reconhecido pela NASA após descobrir um asteroide a orbitar no espaço e ter identificado outros dois corpos rochosos, Antony Davi Costa de Sena, da Escola Municipal Honorato Filgueiras, do bairro do Jurunas, realiza mais uma grande conquista e traz um título inédito para o estado do Pará.
O adolescente de apenas 14 anos participou, no último final de semana, do NASA Space Apps Challenge, considerado o maior hackathon mundial, criado em 2012, que reúne milhares de especialistas ao redor do globo para pensar e criar soluções inovadoras.
O adolescente de apenas 14 anos participou, no último final de semana, do NASA Space Apps Challenge, considerado o maior hackathon mundial, criado em 2012, que reúne milhares de especialistas ao redor do globo para pensar e criar soluções inovadoras.
A maratona durou dois dias, 2 e 3 de outubro de 2021. Os participantes tiveram a chance de concorrer a prêmios, conhecer outros profissionais da área, fazer Networking ou participar de um projeto colaborativo.
'divulgada na tarde desta quinta-feira (7).
| Reprodução
Combate às queimadas
O projeto final se transformou em um aplicativo de mapeamento de áreas suscetíveis que podem potencializar focos de incêndio. Esse mapeamento teve como base os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), como temperatura, umidade e velocidade do vento que, quando combinadas, podem intensificar as chances do surgimento de grandes incêndios florestais.
“A gente mistura duas fontes de dados para criar uma terceira fonte. São dados dos satélites da NASA e dados de meteorologia de várias fontes. Então usamos Inteligência Artificial (IA) para fazer essa análise e detectar essas áreas”, explica o jovem. A proposta futura é transformar o projeto vencedor em um aplicativo de fácil acesso que possibilite analisar e antecipar focos de incêndio nas regiões brasileiras, contribuindo para os trabalhos de ONGs e/ou entidades governamentais.
“A gente mistura duas fontes de dados para criar uma terceira fonte. São dados dos satélites da NASA e dados de meteorologia de várias fontes. Então usamos Inteligência Artificial (IA) para fazer essa análise e detectar essas áreas”, explica o jovem. A proposta futura é transformar o projeto vencedor em um aplicativo de fácil acesso que possibilite analisar e antecipar focos de incêndio nas regiões brasileiras, contribuindo para os trabalhos de ONGs e/ou entidades governamentais.
Título inédito
Na primeira edição do Hackathon no Pará, realizada em Belém e Marabá, o time de Antony saiu vitorioso depois de ter encarado a disputa com outras 66 pessoas igualmente incríveis e idealizadoras de projetos fenomenais. Um feito inédito muito celebrado com seus colegas. Ao fim dessa jornada de um final de semana frenético e depois de todas as comemorações comungadas em equipe, o que fica para Antony é a vontade de seguir em frente e ter a chance de conquistar muito mais.
“Eu espero poder participar nos próximos anos. Conheci muita gente legal, muitos mentores que, com certeza, vamos carregar como amigos para o resto da vida, e o “AmaRzonia” desenvolveu projetos incríveis, que fez com que os mentores e os júris adoraram!”, deseja.
“Eu espero poder participar nos próximos anos. Conheci muita gente legal, muitos mentores que, com certeza, vamos carregar como amigos para o resto da vida, e o “AmaRzonia” desenvolveu projetos incríveis, que fez com que os mentores e os júris adoraram!”, deseja.
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