Na próxima semana são cinco meses sem qualquer assistência na alimentação escolar dos alunos da rede de ensino municipal de Maracanã. O governo do estado que utiliza um cartão alimentação já realizou várias recargas de 80 reais por mês. Nos municípios da redondeza como Salinópolis, São João de Pirabas, Santarém-Novo, Igarapé-açu e Castanhal, as secretarias de educação coordenaram a entrega de Kit alimentação, com produtos básicos para os alunos matriculados regularmente em suas redes municipais.
Governos novos como o de Paulo Titan em Castanhal, realizaram a chamada pública de empresas e conseguiram atender as crianças que se não fosse a pandemia, já estariam em junho finalizando o primeiro semestre escolar do ano. Somente em Maracanã, as ações estão tomando forma antiga em que o funcionamento da máquina depende do empurrão dos críticos.
ENTENDA O CASO
As aulas em escolas públicas estão suspensas desde abril do ano passado, mas o governo federal por meio do FNDE continua realizando religiosamente os repasses dos valores destinados à merenda escolar, sendo assim, as prefeituras e os governos estaduais foram autorizados pelos tribunais de contas a realizar as despesas comprando os itens e entregando aos alunos por meio de kits, já que estudantes precisam da merenda para continuar suas atividades das aulas remotas em casa.
Na internet a cobrança é sempre presente, pois não é possível que as licitações continuem andando em passos de tartaruga que desovam na praia da Marieta e os kits de alimentação só cheguem em julho, quando seriam as férias escolares, caso não existisse a pandemia. Até o momento, o município já recebeu quase meio milhão de reais só da merenda escolar.
Da Redação
Ícaro Gomes
Imagens: Reprodução/Google
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