O Brasil na "rabeira" da vacina da Covid 19

Por Ícaro Gomes

 


O Brasil ficou para traz na formalização dos acordos para compra de vacinas já aprovadas no mundo. A lentidão do governo para organizar um plano de imunização aliada a "politização" do assunto, levou o país a perder nos prazos dos países da América Latina para o Chile e a Argentina.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) é lento e instável nas decisões e mantém à frente do Ministério da Saúde um bom militar, porém, não entende quase nada de saúde pública. O governo brasileiro não tem um projeto, não tem planos, gerencia o país à reboque, sem ação e somente reações quando os assuntos são propostos pela Imprensa, a Justiça e o Legislativo.

O Poder Legislativo ganhou notoriedade diante da fraqueza do governo, assim como o Supremo Tribunal Federal, que assumiu o papel protagonista de mandar executar, em razão da inércia de diversas pastas ministeriais. 

As vacinas que já estão com as fases III concluídas já são três e em breve serão dezenas, quase todas com protocolos de intenções de compras formalizados por governos no mundo, muitos já em execução e com países como Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Rússia já realizando o plano de vacinação em grupos segmentados de cidadãos. A Rússia foi a primeira nação a vacinar com sua Sputinik.

O Brasil patina na contramão, sem conseguir aprovar uma vacina, mesmo tendo em seu território o Instituto Butantan - líder da produção de vacinas no país - e que mantém um convênio com um laboratório chinês. O que se espera é rapidez, principalmente, da Agência de Vigilância Sanitária que precisa logo dizer sim as vacinas já aprovadas em outras nações.

Vacina já e que chegue para todos!

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