A festa Afroreligiosa do "Rei Sabá" em São João de Pirabas sob o olhar de Sandro Barbosa



Para os católicos Ele é São Sebastião, padroeiro de muitas cidades e para os afroreligiosos é o Rei Sabá. Em São João de Pirabas, as tradições culturais convivem pacificamente e a mesma ilha é o ponto de culto às divindades da umbanda e sebásticas e também palco das rezas dos católicos devotos de São Sebastião, o mártir da igreja católica.. 

Tradição

Afroreligiosos celebraram o Rei Sabá no último final de semana em São João de Pirabas, no nordeste do Pará., sendo, ontem, segunda-feira(20), o grande encontro na Ilha de Fortaleza, onde a tradição segundo eles chegou a 108 anos.


A movimentação na cidade é muito grande com caravanas vindas de diversos municípios e outros estado, melhorando o fluxo da economia no local. A festa do Rei Sabá começa com uma procissão fluvial: dezenas de embarcações lotadas de devotos atravessam o Rio Pirabas, que banha a frente da cidade, até a praia da Fortaleza. Um santuário de belezas naturais e com mais de 12 km de faixias de areias banhadas pelo Oceano Atlântico. Na ilha, há imagens que fazem parte das religiões afrodescendentes, como Umbanda e Candomblé.

As estátuas de Mariana e Iemanjá erguidas no local também são reverenciadas por pais, mães e filhos de santos. Umbandistas de várias regiões do Pará e de outros estados do nordeste participam dessa encantaria, que é a única do Norte.


A Pedra do Rei Sabá é a mais visitada durante os rituais. É na pedra escura que umbandistas, pajés e outros sacerdotes da encantaria depositam as oferendas e cumprem suas obrigações com as entidades.

Mas o evento começou desde sábado e foi marcado por encontros em terreiro local e a "grande gira de tambores" no Complexo Maria Pajé na orla da cidade.
As Imagens de Sandro Barbosa contam toda a festa numa cronologia de fácil percepção: Da Igreja até a Ilha. Confira!









































Imagens: Sandro Barbosa

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