Quase quatro anos depois, família continua a saga para descobrir como sumiu Roselia Sousa, uma maracanaense do Ponto Certo que desapareceu em Góias

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No próximo mês de novembro, completa quatro anos que a jovem Rosélia do Socorro Machado de Souza, 24 anos, desapareceu no município de Formosa no estado de Goiás. Sua mãe, Maria de Lourdes Machado de Souza, uma senhora guerreira da zona rural de Maracanã, vila do Ponto Certo, continua uma luta que já chegou em muitas portas, inclusive, neste BlOg há algum tempo atrás.
Alan Nunes de Jesus, que tinha um relacionamento amoroso com a jovem, mas estava em processo de separação é o principal suspeito pelo desaparecimento.

A viagem de sonhos e o casamento
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Rosélia do Socorro Machado, assim como muitos jovens, aventurou-se numa viagem em busca de um "lugar melhor ao sol" e primeiro chegou à Brasília, depois finalmente Formosa, no estado de Goiás. Trabalhou e pode buscar seu filho menor de 8 meses à época que havia ficado em Belém do Pará com uma tia.

Em formosa casou com Alan Nunes de Jesus e enveredou pelo ramo comercial, seguindo a tendência da popularização do açaí em outras regiões fora da Amazônia, montou o "Açaí do Japa". Bem, vida que segue, o relacionamento não ia nos melhores dias e resolveu se separar de Alan.
Segundo testemunhos, a jovem continuou ainda morando no mesmo teto que seu ex-marido, enquanto procurava outra residência.
Em setembro de 2015, Rosélia conheceu outra pessoa, Felipe de Souza, com quem iniciou um novo relacionamento.
Em novembro a moça simplesmente sumiu...


O desaparecimento
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Por volta de 13 horas do dia 27 de novembro de 2015, a jovem maracanaense Rosélia desapareceu do Parque da Colina, onde residia em Formosa, sem deixar qualquer pista de seu paradeiro. No dia seguinte, 28.11.2015, o namorado dela, Felipe de Souza Santana, registrou na delegacia local o fato.

O último contato com a mãe

No dia 26 de novembro de 2015, a mãe Maria de Lourdes falou ao telefone com a filha Rosélia e trataram de vários assuntos, inclusive, um depósito que seria feito na conta da mãe no dia seguinte. Foi a última vez!. Depois o telefone de número 061-84067075 pertencente a vítima não atendia. No dia 02 de dezembro de 2015, o telefone finalmente atendeu e do outro lado da linha falava "ALAN", o ex-marido da jovem e respondeu que "a filha de dona Maria estava desaparecida, mas que voltaria em breve". O telefone nunca mais atendeu!
Quinze dias após Alan falar no celular com dona Maria de Lourdes, o filho da vítima menor de 6 anos na época chegava à Belém.

A esperança de encontrá-la viva permanece
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Há vários registros policiais que ajudam a contar um pouco a história macabra. Em maio de 2016, na Delegacia de Maracanã foi colhido um importante depoimento: falou o filho de Rosélia, um menor hoje com 9 anos, que na época tinha 6 anos de idade e afirmou "ter visto a mãe amarrada nas mãos e nos pés em um terreno e que seu padastro à época dizia que ia soltá-la". O menino diz ainda que as últimas palavras que ouviu de sua mãe é "que voltaria pra casa assim que o "pai" a soltasse". Ainda segundo o menino: "não havia contado antes, porque o padastro ameaçou que se falasse jogaria a mãe num poço".

Nunca houve qualquer notícia mais clara sobre o fato. Há suspeitas que a moça pode ter sido assassinada, mas nunca encontraram o corpo, por isso, as esperanças de encontrá-la viva ainda existem mesmo num oceano de quatro anos de incertezas e muitas suspeitas.

Violência e Desespero
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No primeiro registro, a tia de Rosélia, ao constatar seu sumiço no dia 27 de novembro de 2015, disse numa delegacia em Belém do Pará que "sua sobrinha viveu em Brasília, mas que foi morar em Formosa, onde casou com Alan e montou um comércio de açaí. Depois de um bom tempo, resolveu romper o relacionamento amoroso e conheceu outra pessoa de nome Felipe, mas Alan nunca aceitou o fim do casamento e começou a ameaçar Rosélia".

Segundo a tia, enquanto Rosélia providenciava um novo endereço, ainda habitava junto com o filho o mesmo teto que Alan, após colocar um ponto final no relacionamento.

O Blog vai continuar investigando mais fatos que possam elucidar o caso. Deveremos ouvir testemunhos direto de Formosa. Em breve, a nova Postagem sobre o assunto.

Da Redação
Ícaro Gomes
Imagens e documentos: Rosa Souza

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