Escola "Kennedy" de Maracanã com obras paralisadas


A obra milionária da escola de ensino médio "Presidente Kennedy" em Maracanã, nordeste do Pará, bancada com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento continua paralisada, após as reiteradas denúncias realizadas sobre a lavagem de telhas, iniciadas a partir de uma imagem publicada pelo professor Paulo Neto, coordenador do Sintepp subsede Maracanã.
Além do Blog, a imagem repercutiu na Câmara Municipal e a denúncia chegou a SEDUC, onde o projeto começou a ser refeito.
Recentemente a coordenação do Sintepp e a direção da escola esteve na Secretaria Estadual de Educação pedindo agilidade na retomada das obras.

O professor e poeta Elizel Nascimento, fala em texto nas redes sociais sobre o assunto. Confira:



UMA OBRA PARALISADA

A principal Escola de Ensino Médio, outrora, Ginásio “Presidente Kennedy”, em Maracanã, sinaliza numa placa a implantação de um projeto de reforma e ampliação do prédio onde funciona desde 1965. Para tanto, remanejou todos seus alunos para outras unidades de ensino da sede do município.
Uma placa à frente da Escola, informa que os serviços foram iniciados em 5 de maio deste ano com prazo de 180 dias para conclusão.
Com recursos do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, na ordem de mais de dois milhões e trezentos mil reais, e faltando menos de um mês para prescrever o dito prazo, o prédio continua a descoberto, com um impasse: - a obra foi paralisada.
Segundo uma nota em rede social, a Coordenadoria de Projetos da Seduc, afirma: “os serviços foram interrompidos, porque o projeto não levou em conta a estrutura que sustenta o novo telhado”.
No meu entendimento a alegativa da Seduc, não prospera como justificativa. Por oportuno, indagaria sobre a participação da empresa COMARPP, vencedora da licitação e contratada para concluir o projeto, a qual em seu levantamento técnico não detectou esse entrave que paralisou a obra?...
A propósito, não me convém fazer especulações sobre outras tratativas do contrato, afinal não sou técnico em construção civil. Contudo, bom seria que a sociedade maracanaense soubesse quem fiscaliza a aplicação dos recursos, e como se estabeleceu a concorrência licitatória.
A Escola “Kennedy”, com mais de meio século de história, de onde fui aluno e professor, espera a retomada dos serviços e que se cumpra o prazo a rigor do que foi estabelecido.



Texto sobre a Obra e Imagens: Professor Elizel Nascimento

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