A travessia do Santinho...

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Lá foi um maravilhoso ponto de encontro nas intermináveis partidas de dominó, nas cervejinhas geladas e aqui, acolá, ouvindo MPB. Assim era o "Nigth and Day" - um mix de revistaria, bar e lanchonete. Coisa que hoje se chama conveniência. Pra gente era "Lá no Santos!".

Por lá, os filhos Rei, saudoso Ronaldo, compadre Amaury e a esposa dona Nazaré. Depois chegaram e ai eu não sei a ordem: Maridalva, Ronald, Helô, Douglas, Mariane e Aninha.

Os encontros eram costumeiros: Chico Fotógrafo, o Geraldo Silveira, seu Casseb, Almir, Ícaro Gomes, dr.Paulo, dr. Mauro, o Maranhão, Roberto Saboia e tantos outros que já se foram ou que estão aqui vivenciando novos tempos.

No comando de toda essa história o Dartaguinan dos Santos, o "Seu Santos", "o Santinho", que não era mosquiteiro, mas representante maior do jornal O Liberal por longos anos, o melhor feitor de batida de coco do mundo, o benemérito fundador do bloco As Variadas do Sal, o empreendedor dos fretes Belém-Salinas em caminhão. Bem, mas pra mim era o companheiro, um grande amigo, que me recebeu de braços abertos quando cheguei em Salinas na década de 90.

A famosa Avenida Júlio Cézar de Salinas, que um dia foi aeroporto, o ponto de partida do circuíto do carnaval, nunca mais será a mesma sem a sua autarquia. E foi desse aeroporto imaginário que partiu  num grande voo na véspera do Círio de Nazaré o Santinho.

Descanse em Paz, amigo!

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