Suspeito de mandar matar servidora irá se entregar à Polícia nesta segunda




(Foto: Reprodução)


Na manhã desta segunda-feira (18), o empresário Charles Silva, suspeito de ser o mandante do assassinato da funcionária pública da prefeitura de Paragominas, Maria Augusta da Silva, de 62 anos, em julho deste ano, vai se apresentar na delegacia da cidade. Maria levou 5 tiros, no dia 15 de julho. Cerca de 20 dias depois, ela não resistiu e morreu.

Segundo o advogado de Charles, Marco Antonio Pina, a decisão de se entregar à Polícia foi tomada pelo empresário em conjunto com sua família, até mesmo para apresentar sua versão do caso. Pina informou ainda que alguns procedimentos legais, como o pedido de habeas corpus, devem ocorrer em breve.

O caso

Maria Augusta da Silva foi baleada por um homem de carona em uma moto, em 15 de julho, por volta de 19h30, após sair de um supermercado, na sede do município paraense. Ela ficou internada no Hospital Regional do município até falecer no último dia 5.

Três suspeitos de envolvimento na morte da empresária foram detidos em agosto. Tiago Santos da Rocha, identificado como o atirador, Gleisson dos Santos Monteiro, piloto da motocicleta e o ex-cabo da PM Maurício da Luz Ramos, apontado como intermediário e um dos mandantes do crime.

Em agosto, o delegado Cristiano Nascimento explicou que o crime foi motivado por uma disputa criada pelo principal mandante, Charles. Segundo o policial civil, ele planejava atuar na cidade com a reciclagem de resíduos sólidos, já que era proprietário de uma empresa na área.

Contudo, encontrou na empresária Maria Augusta da Silva, 62 anos, um empecilho, uma vez que ela também atuava como servidora municipal em Paragominas do setor de licitação e era responsável por uma empresa, registrada no nome de seu filho, que possuía contrato com a prefeitura para prestação de serviços como limpeza da cidade, arborização e reciclagem de resíduos sólidos.

“Charles formou um consórcio com Maurício para tirar a empresária de rota e colocar o plano em prática. Maurício, por sua vez, contratou o atirador e o piloto da moto para executar o crime”, sintetizou o delegado Cristiano, ao acrescentar que Maurício confessou que ofereceu R$ 40 mil aos executores do crime. Contudo, no ato da prisão, a dupla informou à equipe do delegado Gabriel que não chegou receber a quantia.

(DOL)

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