Partido propõe redução de impostos e ampliação das privatizações.
Entidades da indústria e do comércio manifestaram apoio ao texto.
Do G1, com informações do JN
Ilustração/google |
Empresários e economistas comentaram nesta sexta-feira (30) as propostas econômicas apresentadas na quinta pelo PMDB. O partido divulgou o documento "Uma ponte para o futuro", no qual defende, entre outros pontos: - Cumprimento pelo governo do orçamento aprovado pelo Congresso; - Fim das despesas constitucionais obrigatórias com saúde e educação; - Fim de todas as indexações, inclusive para salários e previdência; - Reajustes salariais definidos anualmente pelo Congresso e pelo Executivo; - Idade mínima de aposentadoria pelo INSS não inferior a 65 anos para homens e 60 para as mulheres; - Ampliar as privatizações; - Simplificar e reduzir o número de impostos; - Predomínio dos acordos coletivos sobre as normas legais, resguardados os direitos básicos, nas negociações entre patrões e empregados; - Mudanças na política externa, com negociação de acordos comerciais com Estados Unidos, Europa e Ásia, com ou sem a participação do Mercosul. O documento, a ser discutido em novembro em um seminário do partido, abriu um debate entre economistas, políticos e empresários sobre as alternativas econômicas para o Brasil superar a crise. O economista Mansueto Almeida vê nas propostas um rompimento com o modelo econômico do PT e uma aproximação do que defende a maioria dos partidos no Congresso. "Num contexto tão ruim de curto prazo, o aumento do desemprego, queda de renda real, você tem um debate estrutural, um debate de mudança de longo prazo. Neste momento, é muito propício e acho que é o momento correto pra esse debate acontecer", afirmou. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou o documento do PMDB "um excelente ponto de partida para a construção de uma agenda capaz de restaurar a confiança do país" porque "identifica a necessidade de ações de médio prazo para enfrentar as questões estruturais que limitam a capacidade de crescimento da economia brasileira". Para a Fecomércio (Federação do Comércio), as propostas do PMDB apontam "um bom caminho para o país. "É preciso mexer na estrutura do estado. Nesse sentido, o programa é positivo. O programa traz propostas de alteração na estrututra de reforma na estrutura do país. É preciso viabilizar agora essas propostas", disse Vitor França, assessor econômico da entidade. O presidente da Federação das Indústria do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, destacou a questão do ajuste nas contas do governo. "Você nao pode gastar mais do que arrecada, isso é muito positivo e muito profundo. Porque é um dos graves problemas que têm os governos brasileiros", disse Skaf.
3 Comentários
O PMDB é a saída para a crise do Brasil, além de ser para o Pará e a única para derrotar a Dica mal amada...Quem ama vota no PMDB...
ResponderExcluirQue o amigos que querem ser candidatos a prefeitura me perdoem, mas será que não percebem que só existe um jeito de ganhar a eleição, ou todos se unem com o PMDB ou então estarão ajudando a Dica a maltratar o povo sofrido por mais 4 anos.
ResponderExcluirPorque os outros são que têm que se juntar ao PMDB? Não seria melhor o PMDB e seu candidato pensarem em se juntar aos outros partidos e aos demais candidatos para evitar a repetição da Dica do mal? Isso sim seria uma inovação, não acham. TINÔ e DICA representam a repetição de governos muito parecidos.
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