Agentes seguirão a possíveis locais onde o acusado possa ser encontrado
Fábio Raposo Barbosa: ele admitiu ter passado o rojão para o homem que acendeu o artefato que atingiu o cinegrafista Santiago Andrade Simone Marinho / Agência O Globo
RIO - Policiais da 17ª DP (São Cristóvão) estão em busca do acusado de acender o rojão que atingiu o cinegrafista da Band Santiago Andrade, de 49 anos, que teve morte cerebral na manhã desta segunda-feira. O incidente ocorreu durante um protesto na semana passada, no Centro do Rio. Munidos de uma fotografia do suspeito, policiais foram até o Complexo de Gericinó, onde está preso o tatuador Fábio Raposo, acusado de ter repassado o rojão ao autor do disparo, e Fábio reconheceu o homem da foto como sendo a pessoa que esteve na manifestação que aparece nas imagens com camisa cinza e suada. Policiais vão seguir a possíveis locais onde o acusado possa ser encontrado.
O advogado do tatuador Fabio Raposo, Jonas Tadeu Nunes, havia entregado ao delegado titular da 17ª DP (São Cristóvão), Maurício Luciano de Almeida, o nome do homem que teria acendido. Segundo o advogado, o cliente dele disse que conhecia uma pessoa próxima ao acusado, e essa pessoa teria identificado e dado o nome do homem. O advogado disse, ainda, que não falou com o acusado, mas que, através de terceiros, ofereceu seus serviços e o aconselhou a se entregar, o que foi negado. O advogado Jonas Tadeu Nunes disse ainda, ao deixar a delegacia, que vai tentar durante a defesa de seu cliente que ele seja enquadrado no crime de lesão corporal gravíssima, seguida de morte, e não homicídio, como deve sugerir a polícia.
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