A Polícia Civil, através do Núcleo de Apoioa Investigação (NAI), tenta esclarecer um crime do “sapatinho” que aconteceu na manhã de ontem, em Castanhal, nordeste do Estado, onde um gerente do Banpará foi sequestrado por bandidos na porta de casa. A quadrilha só teria liberado o gerente em Ananindeua, após receber R$ 300 mil.
De acordo com informações de policiais civis e militares que foram mobilizados na manhã de ontem, o crime teria acontecido por volta das 7h, em frente à residência do gerente do Banco do Estado do Pará, que não teve seu nome revelado. Os bandidos teriam rendido o funcionário no momento em que ele saía. Em seguida, fugiram e ligaram para outro gerente do banco. A quadrilha queria um valor em dinheiro pela liberação do gerente. Fontes revelam que o bando teria estipulado uma quantia avaliada em R$ 500 mil, mas o gerente foi liberado depois que o resgate de R$ 300 mil teria sido pago. Os bandidos liberaram o funcionário do banco em Ananindeua. “Não sabemos ainda o valor que foi pago pelo resgate nem se foi pago alguma coisa, porque ninguém até o momento (ontem) compareceu para fazer a ocorrência. Não temos muitas informações sobre o caso”, disse o delegado do NAI, Fernando Rocha.
Após a notícia do sequestro do gerente do Banpará, um grande efetivo policial, entre civis e militares, foi mobilizado para tentar localizar a quadrilha. As informações repassadas por moradores eram de que o gerente teria entrado num carro da marca Siena de cor vermelha. Em seguida, os bandidos teriam fugido em alta velocidade. “Como se tratava de um crime contra uma agência bancária, fomos acionados e passamos a procurar não só em Castanhal, mas também nas cidades vizinhas. Não sabemos se a quadrilha chegou a entrar no banco porque, repito, ninguém compareceu para fazer a ocorrência”, disse Fernando Rocha.
Mesmo o gerente não fazendo a ocorrência (ontem), policiais civis e militares foram à casa do funcionário coletar algumas pistas que levassem à quadrilha, visto que o gerente preferiu voltar sozinho para Castanhal, sem acionar a PM no momento em que foi liberado pelo bando. No entanto, o estado emocional do gerente não contribuiu muito para o trabalho da polícia. “Como ele foi libertado em Ananindeua e voltou para Castanhal, fomos saber alguns detalhes desse possível crime. Mas o gerente alegou que estava abalado e foi levado ao hospital para ser medicado. Esperamos que ele compareça para prestar depoimento para saber o que de fato aconteceu, porque até o momento não sabemos muita coisa”, concluiu Rocha.
A Polícia Civil informou ainda que, mesmo que nenhuma ocorrência seja registrada, o caso será investigado minuciosamente, visto que um grande efetivo policial foi mobilizado para tentar esclarecer esse crime.
(Diário do Pará)
0 Comentários