A legalização do jogo do bicho



O jogo do bicho é bem antigo, é bem difícil encontrar alguém que já não tenha feito uma "fezinha". São bancas espalhadas por todos os cantos, à disposição dos que se arriscam em ganhar um dinheirinho extra, às vezes, até trilhando o hábito de interpretar sonhos. Hoje, torna-se necessário estudos para analisar a possibilidade de legalização do jogo do bicho. A sociedade precisa urgentemente debater tal questão.

Veja o que publico o blog Parsifal 5.4


Depois de uma longa temporada de convivência entre o jogo do bicho e os órgãos do Estado (governo, polícia e MPE), não se sabe porque mudou o humor e levou-se a cabo a operação “Efeito Dominó”, que prendeu, na sexta-feira (06.09), os capi da contravenção no Pará.
A prisão, que durou uma semana, tende a ficar apenas no foguetório. Alguns mais afoitos, por detrás das bancas, afirmam que as motivações da operação foram políticas, e tudo não passou de um freio de arrumação.

> Arrumando as bancas

Os fatos demostram que o objetivo da “Operação Dominó” não foi derrubar a contravenção, pois a atividade continua pelas esquinas da capital. As escaramuças, ao que parece, foram para arrumar outra coisa e não para virar as mesas.

> Legalização do jogo do bicho

A rebordosa ressuscita a discussão sobre a legalização do jogo de azar. Os defensores argumentam que o Estado ganharia, pois o jogo do bicho arrecada, em Belém, R$ 1 milhão por dia em mais de mil pontos de apostas. Para executar a empreitada, o jogo do bicho “emprega” 3 mil pessoas na capital.





Como a atividade não paga - pelo menos formalmente - nada ao Estado, e o exército de cambistas não tem direito trabalhista algum, os bicheiros tocam uma das atividades mais lucrativas do planeta.
Portanto, é hipocrisia, ou um grande negócio para as autoridades do Brasil, manter essa atividade criminalizada, pois para que ela seja exercida na ilegalidade, uma enorme rede de corrupção precisa ser alimentada.
Talvez os beneficiários dessa rede de corrupção é que não têm o menor interesse em legalizar a atividade, pois, dessa forma, perderão o carrão de sena que lhes cabe.

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