Quando fevereiro chegar
Em
reunião ontem (11) do colégio de líderes da Alepa repetiu-se o que já
fora observado no plenário no dia 05.12: a maioria dos líderes
partidários decidiu que a eleição para a Mesa Diretora será em 1º de
fevereiro.
A reunião, assim como a deliberação
plenária, revela o que ocorre em todas as Casas Parlamentares do Brasil:
o Poder Legislativo reflete, com o seu próprio verniz, o humor do Poder
Executivo.
> Carmona perde um voto
Como
efeito, ao deputado Martinho Carmona (PMDB) subtrai-se um voto, que
seria sufragado pelo deputado João Salame (PPS), que assume a prefeitura
de Marabá em 1º de janeiro de 2013.
Foi um movimento concorrente. Como sói ser, campanha é guerra e quem está nas trincheiras não perde a vida por gentilezas.
> Consensos e dissensos
O
governo justifica-se alegando que o tempo servirá para formar o
consenso na Casa, desde que, por óbvio, esse consenso seja em torno do
candidato do governo.
O nó górdio da questão é
que do lado de cá também se fala em consenso e, como o lado de lá,
busca-o com as mais democráticas vestes desde que seja em torno do nosso
porta bandeira.
> O melhor consenso é a disputa
Como
o Palácio da Cabanagem só pode ter um rei, creio cá com os meus botões
que a solução mais democrática para decidir a saga do consenso é a
disputa.
E como, mesmo contra a vontade do maias, o mundo não deve acabar nesse dezembro, que venha fevereiro.
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