Os moradores foram para hotéis, pois Deus dá o frio conforme o cobertor. Desta vez foram os de um prédio de 28 andares, o edifício Wing, localizado na Rua Diogo Moía, que teve um pilar comprometida e foi evacuado. A defesa civil, por precaução, evacuou também o prédio e as casas vizinhas. O calculista, segundo a imprensa, é o mesmo do prédio da Real Classe que caiu na Três de Maio, a liberação e a fiscalização a cargo da Secretaria de Urbanismo e CREA.
Imaginem os prejuízos das pessoas que investiram todas as suas economias, poupança de uma vida toda, para ter um apartamento e viver a tranquilidade e no conforto com seus familiares, que de uma hora para outra, vê a possibilidade de tudo ruir por má-fé, irresponsabilidade e ganância de empresas de construção civil? E a ADEMI, ao invés de selecionar e ajudar seus sócios a prestarem cada vez mais um bom serviço aos seus clientes, gasta tempo e dinheiro abrindo processos contra este pobre blogueiro.
Os vizinhos do Edifício Wing, que nunca foram consultados se queriam ou se autorizavam àquela construção, de uma hora para outra são obrigados a deixar suas casas porque um construtor não teve cuidados objetivos e pôs em risco a vida do quarteirão inteiro.
Geralmente quando problemas graves acontecem atingindo a sociedade logo acusam a classe política, mas desta vez nem isso podem fazer. Os deputados federais, para salvaguardar o direitos das pessoas, editaram uma lei denominada “Estatuto das Cidades”, que trouxe o instituto do Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, mas que aqui em Belém a Secretaria de Urbanismo teima em não aplicar.
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